No teu corpo, menina, há irisações de argento...
O luar o luariza... o teu corpo cintila...
E há uma farândula intranquila,
Feita de calefrio e movimento,
Na corola turgente e clara do teu seio...
Mas enfim cais ao chão, tal é a tortura...
E em teu redor a terra gira... e tu dormes, sonhando
Que a terra é igual a ti na diabrura...
Dormes... sonhas que a terra está dançando!
Jamil Almansur Haddad
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