Porque olhais para a Sulamite, como se dançasse
ao som de um coro duplo?
Que soberbos são os teus pés nas sandálias,
ó filha de príncipe!
A curva das tuas coxas é como um colar,
obra das mãos de um artista.
Abre-se teu umbigo como uma taça redonda,
em teu ventre, montículo de trigo
cercado de lírios.
...
Herberto Hélder
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