Feito especialmente para o dia de hoje [Dia Internacional da Dança Oriental], o Justilho Manolya d'Ouro encanta(me). Se forem a esta gala talvez o vejam por lá.
Indumentária, f. Arte do vestuário. História do vestuário. Sistema de vestuário, em relação a certas épocas ou povos.
in Cândido Figueiredo, Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, "Dicionários Bertrand", 21ª ed., Lisboa, Livraria Bertrand, 1981.
in Cândido Figueiredo, Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, "Dicionários Bertrand", 21ª ed., Lisboa, Livraria Bertrand, 1981.
Saturday, May 14, 2011
Dia Internacional da Dança Oriental
Há quem diga que hoje é o DIA INTERNACIONAL DA DANÇA ORIENTAL, e quem somos nós para dizer que não?
Celebra-se no 2º Sábado de Maio, portanto, HOJE!
ENJOY THE DAY!!
Etiquetas:
Dian Internacional da Dança Oriental
Friday, May 6, 2011
Justilho Sara
Não é a Esmeralda, é mais do isso. Este justilho sem mangas e mais comprido e com terminações em bico é o Justilho Sara.
Num sonho d'Íris, morto a ouro e brasa,
Vem-me lembranças doutro Tempo azul
Que me oscilava entre véus de tule -
Um tempo esguio e leve, um tempo-Asa.
Então os meus sentidos eram cores,
Nasciam num jardim as minhas ânsias,
Havia na minh'alma Outras distâncias -
Distâncias que o segui-las eram flores...
Caía Ouro se pensava Estrelas,
O luar batia sobre o meu alhear-me...
Noites-lagoas, como éreis belas
Sob terraços-liz de recordar-me!...
Idade acorde d'Inter sonho e Lua,
Onde as horas corriam sempre jade,
Onde a neblina era uma saudade,
E a luz - anseios de Princesa nua...
Balaústres de som, arcos de Amar,
Pontes de brilho, ogivas de perfume...
Domínio inexprimível d'Ópio e lume
Que nunca mais, em cor, hei-de habitar...
Tapetes doutras Pérsias mais Oriente...
Cortinados de Chinas mais marfim...
Áureos Templos de ritos de cetim...
Fontes correndo sombra, mansamente...
Zimbórios-panthéons de nostalgias...
Catedrais de ser-Eu por sobre o mar...
Escadas de honra, escadas só, ao ar...
Novas Byzancios-alma, outras Turquias...
Lembranças fluídas... cinza de brocado...
Irrealidade anil que em mim ondeia...
- Ao meu redor eu sou Rei exilado,
Vagabundo dum sonho de sereia...
Mário de Sá Carneiro
Vem-me lembranças doutro Tempo azul
Que me oscilava entre véus de tule -
Um tempo esguio e leve, um tempo-Asa.
Então os meus sentidos eram cores,
Nasciam num jardim as minhas ânsias,
Havia na minh'alma Outras distâncias -
Distâncias que o segui-las eram flores...
Caía Ouro se pensava Estrelas,
O luar batia sobre o meu alhear-me...
Noites-lagoas, como éreis belas
Sob terraços-liz de recordar-me!...
Idade acorde d'Inter sonho e Lua,
Onde as horas corriam sempre jade,
Onde a neblina era uma saudade,
E a luz - anseios de Princesa nua...
Balaústres de som, arcos de Amar,
Pontes de brilho, ogivas de perfume...
Domínio inexprimível d'Ópio e lume
Que nunca mais, em cor, hei-de habitar...
Tapetes doutras Pérsias mais Oriente...
Cortinados de Chinas mais marfim...
Áureos Templos de ritos de cetim...
Fontes correndo sombra, mansamente...
Zimbórios-panthéons de nostalgias...
Catedrais de ser-Eu por sobre o mar...
Escadas de honra, escadas só, ao ar...
Novas Byzancios-alma, outras Turquias...
Lembranças fluídas... cinza de brocado...
Irrealidade anil que em mim ondeia...
- Ao meu redor eu sou Rei exilado,
Vagabundo dum sonho de sereia...
Mário de Sá Carneiro
Subscribe to:
Posts (Atom)