E dança. Como embala o corpinho,
E o requebro de mansinho!
Bate as asas, faz-se leve
Porque quer sair da pele.
E dança. Quando gira, rodopia
Sobre um pé e logo fica
Quieta, de braços erguidos,
Ó Deus, tem dó do meu juízo!
E dança - o mesmo que um dia
Já a filha de Herodíade
Quis para Herodes dançar.
Traz raios de morte no olhar.
E dança - faz-me enlouquecer -
Mulher, diz-me aqui, que te hei-de oferecer?
Sorris? Meus servos, venham cá!
Cortai a cabeça ao Baptista já!
Heinrich Heine
Indumentária, f. Arte do vestuário. História do vestuário. Sistema de vestuário, em relação a certas épocas ou povos.
in Cândido Figueiredo, Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, "Dicionários Bertrand", 21ª ed., Lisboa, Livraria Bertrand, 1981.
in Cândido Figueiredo, Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, "Dicionários Bertrand", 21ª ed., Lisboa, Livraria Bertrand, 1981.
Friday, December 28, 2007
Wednesday, December 19, 2007
Feliz e ofuscante!
Friday, December 7, 2007
É amanhã, é amanhã...!!
É já amanhã , Sábado, que o Umbigo de Vénus volta à feira Crafts & Design no Jardim da Estrela. Portanto, o Natal (é) na Estrela. Não se esqueçam: das 9h às 18h.
Até amanhã e excelentes movimentos.
Até amanhã e excelentes movimentos.
O conjunto Rendas e Riscas é uma encomenda que já foi passear à feira Crafts & Design, no Jardim da Estrela, no passado Domingo. Mas que agora vai seguir o seu caminho. Espero que gostes e FELICIDADES.
Este Istar tem uma fita na manga de modo a permitir usar esta em forma de sino ou em balão.
A dança? Não é movimento,
súbito gesto musical
É concentração, num momento,
da humana graça natural.
No solo não, no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança - não vento nos ramos:
seiva, força, perene estar.
Um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...
Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser,
por sobre o mistério das fábulas.
Carlos Drummond de Andrade
súbito gesto musical
É concentração, num momento,
da humana graça natural.
No solo não, no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança - não vento nos ramos:
seiva, força, perene estar.
Um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...
Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser,
por sobre o mistério das fábulas.
Carlos Drummond de Andrade
Subscribe to:
Posts (Atom)